Hoje as sociedades ocidentais vivem a refutar valores espirituais, sobre os quais, no passado, serviram de alavanca do próprio desenvolvimento cultural e social da Europa. Sendo que a sociedade, neste momento, mais parece interessada em apagar toda e qualquer reminiscência do padrão espiritual.
E por curioso é que em contraponto ao que nos é dado observar, as sociedades islâmicas procuram solidificar a cada dia as suas raízes, com pretensão estratégica da perfuração dos seus padrões culturais sobre as demais culturas.
Um qualquer muçulmano que viva na Europa faz questão de preservar a sua fé em público, enquanto, que a maioria dos europeus, neste mundo designado ocidental, as suas próprias leis delimitam as identificações religiosas em lugares públicos, reservando-os para lugares próprios tais como as igrejas, mosteiros, e museus, numa visão enquadrável de preservação cultural do edificado. Na medida em que, a fé passou a ser observada como um apêndice dos (indoutos)… Isto como perspetiva daqueles.
E pelo andar da carruagem, dias virão em que a manifestação da fé será um crime de opinião. Por (aqueles) que apostam definitivamente numa mudança de paradigma.
Nesse sentido quero sublinhar as palavras de Jesus, referidas em Lucas 9: 26 que diz o seguinte: “Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.” Ou, ainda, aquilo que está descrito em 1 João 2:15 “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.”
Pelo que se pode entender a exortação ministrada pelo próprio Jesus, no sentido de que continuemos perseverantes na fé que depende exclusivamente Dele, como a centralidade da nossa fé. Formato concorde vertido pelo apóstolo João, que vê as práticas mundanas como um empecilho da fé.
Pelo que só em Jesus Cristo, o nosso Senhor, encontraremos forças para em condições de pré-excluídos, ou excluídos de facto, enfrentarmos os desafios que nos irão ser propostos pelo mundanismo.
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