Lembrei-me hoje de uma porção do estribilho de uma canção, e por curiosidade fui ao senhor Google com a porção que me lembrava para ver se ele me identificava a referida canção, e nada! Por mais que tentasse, por não saber o nome da canção, o senhor Google não identificou.
Fiquei a pensar no assunto, e comparei-o com as relações entre pessoas.
Quantas das vezes não pensamos que conhecemos uma outra, e chegamos à conclusão que não a conhecemos?
Porque muitas das vezes apenas conseguimos visualizar a aparência exterior, direi o verniz na cor escolhida que artificialmente embeleza, mas que no fundo, não corresponde ao ponto fulcral do homem, que é o seu caráter.
Logo, portanto, vem a desilusão, por reconhecimento do logro em que se caiu. E isto dá-se com frequência nas amizades, nos namoros, nos casamentos, nos empregos, etc. etc.
E quando assim é, torna-se quase impossível que a relação se solidifique porque a água e o azeite não se misturam. A rejeição virá ao de cima! Para além, disso, o muito que pode acontecer é as pessoas respeitarem-se e delimitarem os seus espaços.
Porém, a pessoa de Jesus Cristo, o Deus feito homem, esse tem o poder para transformar.
Quantas pessoas já não conhecemos, que ao aceitarem Jesus como Senhor e Salvador, consequentemente transformaram o seu agir, o seu caráter no sentido positivo, de um modo que até nos surpreende?
Porque a razão está no facto Dele, ao dar-se em amor e em sacrifício vivo na cruz, por cada um de nós, tomou-nos para si e perdoa os nossos pecados.
O que leva a que a pessoa, seja confrontada com tamanho amor e tão grande santidade, que produz em contrapartida reflexão interior, por forma a que nós pecadores nos envergonhemos daquilo que estamos a fazer com as nossas vidas, e sejamos capazes de pedir perdão.
E esse reconhecimento da luz e das trevas, produz – por ação do Espírito Santo – indubitável transformação. Aquilo que usualmente se designa de novo nascimento.
E tudo isso pelos méritos de Jesus, que é o nosso Senhor o nosso Salvador. Porquanto as pessoas que levam a mensagem são apenas os mensageiros, sem poder algum. A Deus todo o poder e toda a glória.
Sendo que aquele que reconhece Jesus como Salvador, passa a usufruir da alegria, da satisfação, do amor, de se sentir morada do Espírito Santo, que a mais das vezes é reconhecida pelos não crentes, de que alguma coisa diferente se está a passar com aquela pessoa.
No relato bíblico conta que, dois discípulos após a crucificação de Jesus e quando iam a caminho de Emaús, apareceu-lhes um caminhante que se juntou a eles, e lhes expunha as escrituras desde Moisés.
Porém, os discípulos ainda não tinham reconhecido quem caminhava com eles. Convidado a cear com eles (Lucas 24:30-32) relata o seguinte: “ E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando Ele o pão, abençoou-o e, tendo partido, lhes deu: então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram, mas Ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as escrituras?”
Em suma, é esse ardor que o crente sente pela palavra de Deus, é esse ardor por nos sentirmos acompanhados, é essa ardor por nos sentirmos filhos de Deus, é esse amor que nos leva a compartilhar da nossa alegria com os outros, é esse ardor pelo reconhecimento de estarmos vivos e bem vivos.
Regi
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