É comum ouvirmos o seguinte desabafo: “Na hora em que mais precisava, os amigos abandonaram-me.”
Realmente na vida por vezes temos momentos em que precisamos de um ombro amigo, de uma palavra de conforto, ou até da presença de alguém que compreenda a nossa angústia no silêncio.
É verdade que a família mais próxima é a que está na linha da frente, a que está predisposta a acudir nos momentos difíceis, é normalmente o porto de abrigo. Mas, isso não afasta de modo nenhum a necessidade de nos rodearmos de bons amigos. Daqueles que chamamos amigos do peito! Aqueles a quem podemos confiar um segredo, ou compartilhar uma vitória da qual nos possamos sentir felizes.
Quanta das vezes um casal desejoso de ter um filho, e perante a notícia da gravidez se apressam a contar aos amigos mais próximos, que por sua vez vão receber a notícia exultantes, pelas bênçãos que Deus concedeu aos seus amigos.
E estes pequenos gestos em determinados momentos da vida, são extremamente significativos, para as pessoas sentirem-se que não estão isoladas neste mundo.
Ora, bem!
A vida espiritual tem que ter por incluso o grande amigo, que é Jesus Cristo. Aquele que está pronto para nos ouvir em qualquer momento da nossa vida. Aquele que sofre quando nos vê desviados, confundidos, agressivos, desumanizados, paganizados, e de tantas outras formas. Mas, também, exulta, quando reconhece que o temos como nosso grande amigo, e mentor das nossas vidas.
Quero apresentar como referência (João 1:15-16) que diz: “ João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça”
É muito curiosa a forma como podemos reconhecer nestes dois versículos, que um Deus omnipresente, omnipotente, e omnisciente, consegue refletir o cuidado com aqueles que o amam, para que, a sua divindade seja ponto de referência, ligação, e reconhecimento, entre as pessoas, no presente, no passado e no futuro. Ele, através da sua Graça Salvífica nunca deixa de amar intensamente toda a humanidade, sofrendo por todos aqueles que o rejeitam e quere-os de volta, por isso se doou na cruz.
É realmente, o ombro amigo, prontíssimo para nos ouvir e perdoar, desde que o queiramos ter, receber, e escutá-lo; como o bom e fiel amigo, para além do nosso mentor.
Agora atente-se para o seguinte: A família e os amigos em determinadas circunstâncias falham; argumentando isto, ou aquilo, ainda que não por crueldade, mas poderá ser tão-somente por incapacidade humana. Mas, Cristo o ressurreto, jamais falha! Ele está sempre disponível, a qualquer hora e em qualquer circunstância, e fá-lo absolutamente feliz.
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