Perante a sujidade nada como água e sabão. Um corpo sujo é motivo de preocupação, para o próprio, e para os que o rodeiam. Contudo, existem situações que só a água não é suficiente para remover o lixo, e aí o sabão intervém a propósito.
Depois de lavados e arranjados, é como se o dia desse o bom dia!
Vem a propósito de o pecado na vida do ser humano. Tem efeitos da sujidade nos comportamentos, nas ações. Para que o mesmo seja removido, lavado, é preciso que haja arrependimento, na base da envolvência do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
João Batista o precursor de Jesus Cristo, permitiu-se anunciar com toda a ênfase aos seus seguidores, a necessidade do arrependimento. (Mateus 3:7-8) “Quando viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando, disse-lhes: “Raça de víboras! Quem deu a vocês a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem fruto que mostre o arrependimento!”
Quer dizer que o arrependimento, não pode ser apenas expressão linguística, ou de retórica, ela deve vir pelo reconhecimento de se estar a ofender e a rejeitar a Deus. Sendo que o seu reconhecimento, conduz ao princípio básico de se pretender não voltar a repetir o erro. Dir-se-á, mudança de mente.
É comum ouvir-se dizer eu não tenho pecado, do que é que me vou arrepender?
O humano não é um ser perfeito. É assolado de um sem número de ilicitudes, aos olhos do Ser Perfeito que é Deus. Desde logo, Adão ao transgredir, ao comer do fruto proibido introduziu na sua semente como que o ADN de oposição ao Criador. Daí o apóstolo Paulo na sua carta aos Romanos dizer: “Todos pecaram e por isso estão destituídos da glória de Deus.”
Ora, quem não reconheça a existência de Deus, não tem a sensibilidade espiritual para que admita ser pecador por comparação à santidade de Deus. Contudo, não é o facto de se negar, que se deixa de o ser.
Por isso, João Batista insistia junto dos seus seguidores: (Mateus 3:11) “Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo.”
Ora, essa pessoa é Jesus Cristo, o Emanuel, que quer dizer Deus connosco. O Deus feito homem que se permitiu deixar que o pregassem na cruz, pelos pecados da humanidade.
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