Se existe uma preocupação geral no homem, é a de poder ser feliz. Ninguém em seu juízo perfeito opta por uma vida infeliz.
O que acontece é por vezes, pela mais diversas razões atua-se em determinado sentido, e a resposta vêm ao invés de tudo aquilo que se planeou. Nesse entendimento, sublinho algumas armadilhas, tais como: a busca da felicidade ocasional e momentânea; que ao passar deixa o gosto do vazio, da inutilidade, da frustração. Ou, ainda, a falta de autenticidade individual; manifesta no velho ditado: “A Maria vai com as outras.”
Em determinada circunstância Jesus Cristo, apercebeu-se do estado de euforia dos setenta a quem enviara a anunciar o Reino dos Céus, a curar doentes, e a expulsar demónios. Porque as suas reações não exultavam o poder do Espírito Santo na conversão dos perdidos. Tão só, confundiram-se com a espetacularidade dos atos, que tinham levado a efeito, e que a continuar levaria ao pressuposto de que a honra era deles.
Para salvaguardar mal-entendidos, Jesus observou do seguinte modo: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e, sim, porque os vossos nomes estão arrolados nos céus. Naquela hora exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra porque ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado”. (Lucas 10: 20-21)
Ora, Jesus ao falar-lhes, redimensionou o motivo pela qual se deviam alegrar: que era salvação espiritual. A preocupação de Deus de interagir com a humanidade perdida. Um poder conferido após a ascensão de Jesus ao céu, ao Espírito Santo, que é quem convence do pecado da justiça e do juízo. Este o verdadeiro motivo pela qual deviam exultar.
Quantas das vezes em nossos desvarios confundimos o essencial com o acessório. Provavelmente em razão do acessório estar interligado com a falta de humildade, que ensombrece e não permite ouvir aquilo que o Senhor pretende da nossa vida. Daí Jesus falar dos tais, os pequeninos. Ou seja, os predispostos a seguirem sem hesitação a mensagem da cruz. De certa forma, traduzida em expressões simplistas de que falamos e não damos conta: “A graça do Senhor Jesus Cristo seja connosco”! Ou, “A paz do Senhor”! Direi, que são expressões que usualmente procuram apontar a felicidade no Senhor.
Sendo que não é a expressão que salva. Mas a graça de Deus que envolve todos os que o aceitam tal qual a descrição da escrituras. Esta a palavra do Senhor para as nossas vidas. Aqui a felicidade no enfoque ao Senhor, onde encontramos a paz, o reconforto, e alegria para o dia-a-dia das nossas vidas.e
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