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BOAS E MÁS RECORDAÇÕES

A nossa passagem por este nosso planeta azul, bem, ou mal, comparo–a a um labirinto. Durante o trajeto no dito labirinto, há vezes que tudo corre bem; outras, assim, assim; outras mal, ou então muito mal. E o verdadeiro consolo, é quando se sai do labirinto; para que se passe a apreciar genericamente a liberdade, o conforto da luz, a paz com os outros, e a harmonia connosco mesmo.

Uma coisa é certa, ninguém fica indiferente às diversas incidências do percurso, porque elas não são uniformes. Se assim fosse, provavelmente a vida perdia o seu encanto, pois passaríamos a ser robôs sem surpresas e em funções repetitivas.

Mas não deixa de ser curioso, que a nossa memória regista bons e maus momentos, que ao longo da nossa história pessoal torna–se parte da nossa própria identidade. É verdade, que muitas das vezes, os factos só existem pela via da nossa permissão, ou não.

Talvez esteja aí, o princípio do vínculo identitário do nosso caráter como marca pessoal.

A bíblia ilustra a vida de algumas personagens bem formadas, das quais quero destacar José.

Assim, o livro de Gênesis dos capítulos 37 a 50 enfatizam a vida de José, que eu passo a resumir do seguinte modo:  “José, filho de Jacó (Israel) e de Raquel, na época como tantos outros jovens cuidava dos rebanhos na companhia de seus irmãos mais velhos. Era menino da preferência de seu pai  que lhe ofereceu uma túnica de várias cores. José contava tudo a seu pai, o que não era do agrado de seus irmãos que de certa forma o achavam um menino mimado. Certo dia, José contou um sonho que tivera, onde andava com os irmãos a atar molhos de cereal no campo, quando repentinamente os outros molhos levantaram–se e rodearam o molho que ele atara e se curvaram àquele. Ora, seus irmãos se insurgiram contra ele, porque se ufanava e não se viam a servi–lo. E José ainda contou um outro sonho, em que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinam perante ele; pelo que mereceu reprimenda  de seu pai, por ele se achar que todos eles se dobrariam a ele. Certo dia, o pai enviou a José a observar seus irmãos que apascentava os rebanhos em Dotã; vendo–os estes, conspiraram contra o jovem para o matarem, mas um dos irmão Rúben não o permitiu, concordando com seus irmãos em lançá-lo num poço sem água. Porém, passava por ali uma caravana de ismaelitas e logo aqueles venderam o  jovem aos caravanistas que o levaram para o Egito. Por sua vez, os ismaelitas venderam o jovem a Potifar, um oficial do Faraó. Na condição de servo, José, pela graça de Deus prosperou na casa de Potifar de modo que aquele o nomeou como mordomo sobre sua casa e todos os seus bens. Porém, a mulher de Potifar apaixonou–se perdidamente por José e como este resistiu a deitar–se com ela, aquela por despeito argumentou tentativa de violação por parte de José, fazendo que Potifar o mandasse para a prisão. O Senhor Deus era com José, e este mesmo na prisão mereceu atenção por parte do carcereiro que o passou a estimá–lo. Aconteceu que o copeiro–mor e padeiro–mor, por essa mesma ocasião, foram encarcerados na mesma prisão onde estava  José, sonharam, e José interpretou os sonhos com sucesso. O tempo foi passando e um dia o Faraó também teve um sonho, com sete vacas magras que comiam sete vacas gordas, bem como outro sonho, com  espigas miúdas que comiam espigas grandes e cheias. Sem saber o significado de tais sonhos convocou o Faraó  os adivinhos do Egito, sem que estes conseguissem resolver o enigma para desconsolo do Faraó. Até que o copeiro–mor fez saber a Faraó da pessoa de José como intérprete de sonhos. Na presença do Faraó, Deus fez saber a José em secreto, que o sonho seriam sete anos de fartura, para sete anos seguidos de fome. Assim, Faraó,agradado com a explicação e a necessidade de tomar medidas, nomeou José como governador do Egito com poder para estruturar o Egito para produzir em sete anos o suficiente para suportar os anos de fome de toda a região. E, foi nesse contexto de fome, que a  família de José deixou a sua terra e rumou ao Egito em busca de alimentos e acabou por reconhecer José que o achavam morto, e que era então o governador do Egito a quem tinham recorrido em termos de sustentabilidade alimentar, e cumprindo–se o sonho dos onze molhos que se dobravam ao molho de José, pois haviam–se vergado ao governador.”

Sem dúvidas que Deus preservou José, pelo que fê–lo crescer por força das muitas dificuldades, por forma a limar–lhe os laivos de vaidade e outros tantos tropeços, abrindo–o a valores como: o perdão, a bondade, o respeito, a sabedoria e sobretudo obediência à vontade soberana de Deus..

Graça e Paz!

Published inTextos Cristãos

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