Skip to content

SINCERIDADE

O que pensar quando estamos a viver dias em que a mentira flui amiúde na boca dos perversos?

Esta é uma realidade que um cristão não pode ignorar nem aceitar, quando se tenta normalizar como ato de “liberdade” o encaixe descarado da mentira. Há quem com a maior cara de pau, minta na política, nos negócios, nas relações entre estados e pessoas, desvalorizando a palavra dada que deveria ser garantia suficiente daquilo que expressou e, dessa forma menospreze a lealdade e  o respeito devido às outras pessoas.

Quem já não ouviu advogar que uma mentirinha em determinadas circunstâncias pode ser piedosa, e que não faz mal nenhum?

Por essa e por outras, é que as coisas evoluíram rapidamente para a circunstancialidade de termos que ser quase especialistas, na medida em que temos de consultar as fontes de onde provêm determinadas notícias, sejam elas escritas ou faladas, sob pena de serem falsas.  E de mentira em mentira, está a normalizar–se toda essa forma de proceder, o que leva a que deixe de se confiar naquilo que se ouve de outrem.

Como é que Deus está a observar tudo isto?

Com efeito a palavra de Deus em Colossenses (3:9–10) refere o seguinte: “ Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com seus feitos, e vos vestistes de novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. O apóstolo Paulo nesses versículos, destaca diferenças entre estados de consciência sob, ou não, repercussão espiritual – o antes e o depois da conversão – afirmando que a regra para um filho de Deus tem necessariamente que pugnar por um discurso essencialmente verdadeiro. Porque a mentira é indigna de um seguidor de Cristo, tal como afirma João (8: 44) “ Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio. e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”.

Pelo que do extraído dos versículos acima referidos em Colossenses e João, dão a conhecer de onde provém a verdade e a mentira, que incidem indubitavelmente na forma das pessoas comunicarem.

Ora, um crente é um nascido de novo em Jesus Cristo, tem inevitavelmente que pugnar por pôr em prática os ensinos que Dele provêm, tal qual a palavra de Deus em 1 João (1:5–6) refere: “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e nele não há trevas nenhumas.  Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade”.

Logo, para um cristão, a mentira é uma teia muito entrelaçada produzida para o mal, e nunca para o bem. E quem caia nessa teia jamais produzirá bons frutos, porque deixa o controlo às forças do mal.

Um filho da luz deve comportar–se segundo padrões que são abonatórios da sua real conversão a Cristo Jesus. E essa é a forma como se apresenta à sociedade um justificado pelo sangue do Cordeiro.

Published inTextos Cristãos

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *