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VERIFICANDO O ÓBVIO

Quantas das vezes rebuscamos a caixinha das nossas memórias e percebemos que fizemos coisas, que passados anos, amadurecidos pelas muitas lições da vida não voltaríamos a fazer! Ou, faríamos de uma forma totalmente diferente.

E nessas ditas coisas, a mais das vezes prejudicamos o outro, e com isso, criamos dificuldades de relacionamentos com o ofendido, inclusive arranjamos inimizades ou separações de âmbito familiar, que podem ou não ser contornáveis; mas que dificilmente voltam ao habitualismo inicial.

Note-se, quando de um acidente físico resulta ferida, e consoante a sua gravidade, a ferida, mais dia, menos dia, melhora. Não obstante deixa a sua marca com sinal de costura, ou com tonalidade diferenciada na pele, ainda que o acidentado tenha recuperado e se encontre em bom estado de saúde, por vezes é necessário recorrer a intervenção cirúrgica para que não se note a cicatriz.

Também são assim as marcas deixadas por determinadas feridas interiores, resultantes dos nossos comportamentos para com os outros, e cujas marcas são do conhecimento de Deus. E só Ele pela sua misericórdia as pode revogar, da penalidade de que eramos merecedores.

E nesse sentido gostaria de lembrar o que pensava o rei David, e que deixou descrito no livro de Salmos (51:1-4) “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar”.

De certa forma o rei David está a admitir que o seu pecado contra o semelhante __ ao armar cilada de morte contra um oficial do seu exército de nome Urias, o heteu __ ofendendo profundamente Deus. Ainda, que, num primeiro momento não tivesse consciência do seu pecado, convocou Deus o profeta Natã fosse despertá-lo do hediondo pecado que cometera.

E essa situação, inquinava inevitavelmente a sua relação com Deus.

Ora bem! Todos nós somos pecadores, a exemplo de Adão. E só o amor de Deus aos homens, tornou possível que o próprio Deus viesse até nós em forma de homem, e tivesse assumido todos os nossos pecados, indo à cruz e ressuscitasse ao terceiro dia, em cumprimento da promessa da vinda do Messias, concretizada em Jesus Cristo, para salvação de todo aquele que aceite a obra salvífica de Cristo.

Termino citando Atos 4: 12 “ E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.